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Quatro dos autores estiveram presentes no lançamento e participaram de um debate em formato talk show. Caetano Scannavino , coordenador da ONG Saúde e Alegria, destacou que na Amazônia os efeitos da mudança climática já estão se mostrando. Neste sentido, exatamente a população daquela área, que tem a capacidade de realizar os melhores efeitos à conservação do clima, acaba pagando o preço das conseqüências primeiro. André Lucena, pesquisador da UFRJ/COPPE, alertou que os preços praticados na economia seguem incentivando hábitos e decisões de consumo insustentáveis. No momento da compra, o consumidor ainda se vê incentivado a comprar gasolina subsidiada ao invés de álcool, ou um celular novo em vez de consertar o antigo, já que o preço do conserto é mais caro. João Viegas do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, destacou a tendência de um crescente papel das cidades no âmbito nacional e até internacional. Renata Dalaqua, coordenadora do CEBRI, porém, alertou que a inclusão de grupos como o das maiores cidades do mundo, a C40, não necessariamente traria vantagens ao processo diplomático, pois isto poderia complicar ainda mais a dinâmica de negociação. O evento foi encerrado com perguntas da platéia, focando no papel do setor privado no desenvolvimento sustentável. Caetano Scannavino afirmou que há muitos casos do chamado Green Washing, mas que no futuro as empresas serão protagonistas e os projetos de sucesso deverão receber o devido destaque.