Ceremônia de abertura da SiONU 2014 - Escritório da Fundação no Brasil
Contribuições aos eventos
Mais uma vez, a Fundação Konrad Adenauer no Brasil apoia junto com a SiONU a maior simulação das Nações Unidas no Brasil. O Model United Nations (MUN) é uma simulação das negociações de vários comitês da organização mundial, especialmente o Conselho de Segurança e a Assembleia Geral. Os participantes formam delegações e representam os Estados como se fossem diplomatas. O objetivo é desenvolver e praticaras habilidades diplomáticas e as capacidades de eloquência e de expressão dos estudantes. Para isso, os participantes têm que simular a posição do país que representam nos comitês da forma mais autêntica possível. Um prêmio será entregue aos melhores delegados durante a cerimônia de encerramento.
A cerimônia de abertura 2014 aconteceu na sede antiga do Itamaraty, no Palácio Itamaraty no Rio de Janeiro. Ronald Paschoal, coordenador da disciplina de Relações Internacionais da Universidade Estácio de Sá (UNESA) inaugurou junto com Pedro Spadale, Ministro Adjunto das Relações Internacionais do Estado do Rio de Janeiro e Laudemar Aguiar, Diretor da seção de Relações Internacionais da Prefeitura do Rio de Janeiro a conferência. Eles deram as boas vindas aos 500 estudantes prontos para encarar quatro dias de negociações como diplomatas nos diferentes comitês. Os oradores destacaram particularmente o Comitê Olímpico, já que o Rio de Janeiro organizará os Jogos Olímpicos de verão de 2016.
Christian Matthäus ministrou uma palestra sobre os 25 anos desde a queda do muro de Berlin. Na sua fala, ele evocou várias datas e marcos históricos dos anos 1989 e 1990. Nesse contexto, ele analisou o papel das antigas potências ocidentais, ou seja, os Estados Unidos, a França e a Grã-Bretanha, bem como o papel da Glasnost e da Perestroika durante os anos 1980, época na qual a União Soviética foi dirigida por Gorbatchov. O fato de a Alemanha ter sido unificada de maneira pacífica seria um marco histórico, já que no começo do ano 1989 nem o Oeste, nem o Leste tinham imaginado que isso fosse possível. Matthäus também recordou aos participantes que foi o poder das palavras em vez da guerra que permitiu a Reunificação Alemã no dia 3 de outubro de 1990. Segundo ele, essa seria a única forma de resolver desacordos e conflitos de maneira aceitável para todos – isso seria válido também para os conflitos atuais que serão debatidos nos diferentes Comitês do SiONU 2014. A superação da ordem mundial bipolar com a queda do muro não simplificou os conflitos globais; levou, ao contrário, a uma nova ordem mundial na qual os conflitos étnicos, socioculturais e religiosos são ainda mais visíveis. Matthäus terminou sua fala dizendo que as expetativas internacionais em relação ao Brasil como maior país da América Latina aumentaram, e fez um paralelo com a Alemanha unificada, que se tornou o maior país da Europa em nível econômico e em número de habitantes. Os dois países também teriam em comum a vontade de resolver os problemas globais de forma diplomática e compartilhariam uma mesma base de valores.
Giancarlo Summa, Diretor do Centro de Informações das Nações Unidas no Brasil falou sobre a história da organização desde a sua fundação no ano 1945 e descreveu o mundo atual como uma mundo “mais complexo, porém melhor do que aquele de 1945”. Especialmente o Brasil conheceu um desenvolvimento impressionante nos últimos 20 anos. Não só conseguiu atingir numerosos Objetivos do Milênio, mas também participou com sucesso de vários programas das Nações Unidas. Agora se trate de continuar nesse caminho.
A simulação universitária ocorreu do 19 até o 23 de novembro 2014, em campus da Universidade Estácio de Sá no Rio de Janeiro. A Fundação Konrad Adenauer, junto com a Escola Britânica do Rio de Janeiro e a UNIC RIO, apoiam financeiramente e ideologicamente o evento.
