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Contribuições aos eventos

Caminhos para o futuro que queremos

de Friedrich Christian Matthäus
No âmbito do projeto “Caminhos para o futuro que queremos” foi realizado no dia 04 de junho, na Faculdade Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) em São Paulo, um workshop sobre “finanças verdes”.

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O projeto foi criado há dois anos pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) em parceria com a Fundação Konrad Adenauer (FKA). O CEBRI opera, sobretudo, na área do desenvolvimento sustentável. Com o objetivo de introduzir o desenvolvimento sustentável na agenda nacional do Brasil, o CEBRI reuniu representantes do governo, do setor privado e da sociedade civil. Neste contexto, o workshop “finanças verdes” representou uma continuação do trabalho feito até o momento.

Após as boas-vindas do Embaixador do CEBRI, Luiz Augusto Castro Neves, Christian Matthäus, Representante Adjunto da Fundação Konrad Adenauer e o Vice-Diretor da FAAP, Prof. Luiz Alberto de Souza Maranha Machado, o primeiro painel foi iniciado por Helena Gonçalves da ecosSISTEMAS. Ela falou sobre o uso de instrumentos econômicos para a redução de problemas ambientais e mencionou propostas inovadoras para a expansão do financiamento ecológico no Brasil. O discurso foi seguido por uma discussão entre os participantes. Representantes de instituições internacionais, tais quais a TNC (The Nature Conservancy), o WRI (World Resources Institute), o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (FGV-GVces), a Diretoria da Sustentabilidade do Banco Santander e o Secretário Adjunto da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente na Prefeitura de São Paulo, Ricardo Brandão Figueiredo, contribuíram significativamente para uma análise crítica, porém construtiva.

O segundo painel foi iniciado pela palestrante Erika Pinto, representante do Instituto de Pesquisa da Amazônia (IPAM) que destacou diferentes perspectivas do desenvolvimento de finanças verdes no Brasil. Ela mencionou, entre outras coisas, o aumento global das emissões do gás de efeito estufa – apenas as dez maiores cidades são responsáveis por 75% das emissões globais – e deu um sintético testemunho sobre os acordos internacionais da política de proteção ambiental e climática. Em seguida, ao analisar o cenário nacional do Brasil, destacou mudanças positivas como a queda da taxa de desmatamento na Amazônia e ideias inovadoras do think-tank IPAM. Após a apresentação, os participantes debateram, entre outros, sobre a política tributária, que, no âmbito do desenvolvimento sustentável poderia representar um instrumento efetivo para realizar projetos de longo prazo. Todavia, até agora a política tributária não é usada como tal instrumento. Existem várias possibilidades para promover um desenvolvimento sustentável no Brasil, no entanto, devido á falta de um sistema de incentivos, elas não são aproveitadas.

O evento possibilitou um diálogo construtivo entre os representantes das diferentes instituições da área diplomática, da ciência, do setor bancário e da sociedade civil. As ideias do projeto “Caminho para o Futuro que Queremos” foram ampliadas e fortalecidas. A próximo workshop será realizado em outubro 2014.

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Caminhos para o futuro que queremos KAS Brasilien

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