Eleições 2022: expectativas e perspectivas
Cadernos Adenauer 1/2022
Como de costume em anos eleitorais, dedicamos um número da Série Cadernos Adenauer ao tema mais importante da agenda política brasileira em dois mil e vinte. Neste ano, as eleições serão realizadas para os cargos de presidente da república, governador, senador, deputado federal e deputado estadual. A eleição para o senado trará a renovação de um terço das cadeiras. Dois mil e vinte e dois é um ano eleitoral bastante peculiar e traz algumas variáveis ao jogo político que não são encontradas habitualmente. Assim como em dois mil e vinte, ainda enfrentamos a pandemia da Covid-19, mas agora com elevado percentual da população vacinada, com crianças sendo vacinadas, assim como em alguns estados os idosos já recebem a quarta dose da vacina contra o novo coronavírus. Um questionamento que um novo ano eleitoral acontecendo em meio a uma pandemia suscita diz respeito às diferenças existentes entre o cenário pandêmico entre dois mil e vinte e dois e a campanha eleitoral de dois mil e vinte, realizada em um momento muito grave da pandemia da Covid-19.
Publicação completa
O Governo Bolsonaro e a Conjuntura Política Pré-Eleitoral
Fernando Guarnieri
Argelina Figueiredo
Nas eleições presidenciais de 2018, o espaço político brasileiro se tornou bidimensional. Menos por conta de mudanças nas preferências do eleitorado e mais por uma estratégia de campanha bem-sucedida de Jair Bolsonaro. Sua campanha deu saliência à dimensão sociocultural, que agrega temas como identidade de gênero, igualdade racial, “lei e ordem”, entre outros, que passou a ter o mesmo peso na decisão do voto que a dimensão econômica, que dominou o debate durante as décadas de 1990 e 2000.
Leia mais aqui
Onde está a Polarização Política no Brasil?
Danilo Medeiros
A política brasileira contemporânea é frequentemente definida por acadêmicos, jornalistas, comentaristas e público geral como “polarizada”. A associação com algum tipo de crise e disfuncionalidade é clara e também está presente na descrição de outras democracias. Mas do que exatamente se trata a polarização política? Está acontecendo apenas com o eleitorado ou também com partidos e parlamentares? Como esse fenômeno se desenvolveu no Brasil e em outros países?
Leia mais aqui
Coligações e Federações Partidárias
Maria Teresa Miceli Kerbauy
Este artigo tem como objetivo analisar o papel do fim das coligações eleitorais para cargos proporcionais nas eleições municipais de 2020 e a aprovação das Federações Partidárias que passaram a vigorar a partir das eleições nacionais e estaduais de 2022.
Leia mais aqui
O Financiamento Eleitoral de 2022 e suas Consequências Político-Partidárias
Bruno Kazuhiro
As regras de financiamento eleitoral foram impactadas por significativas mudanças nos últimos anos e isso, sem dúvida, abriu caminho para consequências políticas e partidárias, seja nas estratégias de cada legenda para a eleição ou seja nos novos fenômenos que surgem a partir desse novo cenário.
Leia mais aqui
O gambito da norma: alterações legislativas para as eleições 2022
Marina Almeida Morais
Diante do dinamismo inerente às competições eleitorais, as normas desta natureza encontram-se sujeitas a constante alteração e aperfeiçoamento. O pleito de 2022, embora não conte com um novo Código Eleitoral em vigência, será regido por um conjunto de normas recém alteradas, cuja exposição é o objetivo do presente artigo.
Leia mais aqui
Modelos de avaliação de desempenho de atividades parlamentares no Brasil: UMA análise crítica
Antônio Augusto de Queiroz
Marco Antônio C.Teixeira
O presente artigo tem por objetivo desvendar as conexões dos cinco principais modelos de avaliação de desempenho de atividade parlamentar no Brasil, os rankings políticos, a partir de sua narrativa, seus critérios e resultados. O texto descreve e analisa a importância dos rankings para a confiança nas instituições políticas e na legitimidade do sistema democrático ao mesmo tempo em que aponta problemas, subjetividades e falta de transparência de algumas das metodologias.
Leia mais aqui
A urna eletrônica brasileira é um equipamento de primeira ou de última geração?
Rodrigo C. M. Coimbra
Muitos críticos da urna eletrônica alegam que o equipamento brasileiro é defasado, de “primeira geração”, com as mesmas características introduzidas na sua criação em 1995. Ocorre que essa alegação não encontra respaldo em argumentos científicos. Esse artigo explora esse pretenso modelo de classificação de urnas, apresenta as suas inconsistências e demonstra qual é o real nível de evolução tecnológica da urna brasileira, apontando até como poderá ser a sua evolução nos próximos anos.
Leia mais aqui
Eleições 2022 e Diversidade: Tribunal Superior Eleitoral como aliado das minorias
Camila de Vasconcelos Tabares
Rodolfo Silva Marques
Bruno da Silva Conceição
Neste artigo, avaliamos as ações mais recentes do Tribunal Superior Eleitoral brasileiro (TSE), no sentido de propiciar uma maior diversidade na representação política, das candidaturas majoritárias e proporcionais, na eleição de 2022.
Leia mais aqui
Sustentabilidade, a agenda ignorada em 2022
Dal Marcondes
Existem dois Brasis antagônicos quando o tema é meio ambiente. Um onde as pessoas acreditam que a questão ambiental é apenas uma externalidade e não tem peso real no palco das grandes decisões econômicas; outro, onde as pessoas creem que a preservação ambiental é uma condição estrutural para a relevância do Brasil no cenário internacional e para a sobrevivência da humanidade.
Leia mais aqui