O encontro serviu como oportunidade para o lançamento do livro “Anuário Brasileiro de Segurança Pública – Especial eleições 2022”, fruto da parceria entre a Fundação Konrad Adenauer (KAS) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. No painel de abertura do evento, a diretora-adjunta da KAS Brasil, Carmen Leimann-López, participou junto a quatro especialistas -que também foram autores da publicação.

O painel intitulado “Segurança Pública e Democracia: desafios aos eleitos em 2022” apresentou perspectivas regionais sobre o tema da Segurança Pública e violência, já que cada autor tentou trazer a representatividade e os problemas específicos de suas regiões. Não obstante, a partir de suas apresentações, foi possível construir, durante o painel, uma visão nacional sobre os desafios da Segurança Pública, já que alguns dos problemas são possíveis de se tratar em nível nacional, por mobilizaram variáveis semelhantes.

Além dos painéis de abertura, o evento possuía uma dinâmica de salas simultâneas, onde os participantes poderiam se dividir mediante os seus temas de interesse. Essa integração permitiu uma maior interação entre os participantes e os palestrantes, já que as salas foram organizadas de forma a contribuir com o diálogo. As salas simultâneas debateram temas importantes como violência contra jornalistas, violência contra mulher, violência sexual, novas formas de investigação de homicídios no brasil e governança criminal. A mesa com os jornalistas contou com a representação da ABRAJI, parceira da KAS Brasil no curso de Jornalismo Investigativo, e com importantes representantes da imprensa nacional. Outro destaque foi a mesa de Mercados Ilegais e violência na Amazônia, que contou com a participação de Raquel Dodge ex-Procuradora-Geral do Ministério Público Federal e Izabella Teixeira, ex-Ministra do Meio Ambiente.

Durante o evento também foi entregue o prêmio “Selo FBSP de práticas inovadoras”. Esse prêmio é voltado para organizações, agentes e instituições que adotaram práticas inovadoras no âmbito da Segurança Pública. Este ano, o tema era voltado para o enfrentamento a violência doméstica contra meninas e mulheres. Cada instituição premiada teve a oportunidade de apresentar as suas práticas e grande parte delas eram forças policiais que criaram batalhões e grupos especializados no tema da violência contra mulher, de diferentes regiões do país.